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Força dos Povos e Comunidades da Amazônia marcam a Escuta Sinodal em Rondônia

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" Por uma igreja sinodal, comunhão, participação e missão "! Entre os dias 26 e 28 de fevereiro de 2024 foi realizada a 3ª Escuta Sinodal, convocada pelo Arcebispo de Porto Velho, Dom Roque Paloschi, juntamente com as pastorais e organismos sociais da Igreja Católica que atuam junto a esses povos e comunidades. Nessa caminhada sinodal, a Igreja tem buscado esse processo de escuta permanente e ativa, no sentido de fortalecer as vozes desses sujeitos em condições de vulnerabilidade sistêmica, promovendo o diálogo e o encontro entre diversas lideranças e atores sociais, para as lutas em defesa da vida, dos territórios e dos direitos. (Foto: CPT Rôndonia) “ Nós povos indígenas não aceitaremos o sistema!”. Essa foi a mensagem deixada pela liderança indígena Elivar Karitiana, com a junção da resistência e clamor de mais de 15 comunidades representadas do estado de Rondônia e sul do Amazonas, que estiveram reunidas no Centro Arquidiocesano de Pastoral (CAP), em Porto Velho. O enco

Inicia a jornada de luta das mulheres da Via Campesina Rondônia

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(Foto: Acervo pessoal) Nesta sexta-feira, dia 16 de fevereiro, o coletivo de mulheres da Via Campesina esteve em Porto Velho com representantes da Superintendência do Ministério da Saúde e Ministério do Desenvolvimento Agrário - MDA para apresentar pautas estratégias de políticas públicas para as mulheres do campo, águas e florestas de Rondônia, como parte da jornada de luta das mulheres em 2024. A luta das mulheres camponesas, indígenas, negras e LGBTQIAPN+ do campo e da cidade têm destacado a luta por políticas públicas e contra a invisibilidade. Nós mulheres da Via Campesina defendemos o saber popular executado por nossas mulheres, com respeito a conservação e o uso das plantas medicinais, que são tradicionalmente utilizadas pelas famílias camponesas. Nossa luta pela produção de alimentos saudáveis, acesso à terra e soberania alimentar estão conectadas com a defesa de um plano estratégico de ação que garanta políticas específicas para nossas mulheres, pautando o protagonismo do p

CONVOCAÇÃO XVIII ASSEMBLEIA ELETIVA CPT-RO

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POLICIAIS INVADEM E AMEAÇAM FAMÍLIAS ACAMPADAS EM RONDÔNIA

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No dia 08 de fevereiro de 2024, um grupo de 80 famílias de pequenos agricultores foram surpreendidas em Porto Velho (RO) com viaturas da Polícia Militar e Polícia Ambiental de Rondônia, que foram até o Acampamento Terra Santa, localizada no Lote 40 B do Seringal do Belmont em Porto Velho. Segundo as famílias, muitos policiais estavam encapuzados e ameaçaram retornar com violência pela noite, se não saírem da área até as 18 horas. Um trator que estava reavivando as estradas existentes, foi apreendido. Famílias da ocupação Terra Santa são ameaçadas a luz do dia! Segundo informações relatadas para agentes da Comissão Pastoral da Terra, a violenta operação policial na ocupação Terra Santa, aconteceu depois das 14 horas, quando chegaram duas viaturas da PM Ambiental, e outras duas viaturas pretas da COE. Outras duas viaturas brancas descaracterizadas da PM Militar foram vistas nas proximidades. Sem presença de oficial de justiça, nem ordem judicial, os policiais estavam muitos deles encap

Sempre foi abelha, polinizando sonhos. Valdir Diniz, Presente na caminhada!

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A Comissão Pastoral da Terra, com coração entristecido, estende sua solidariedade e pesar aos familiares e amigos do companheiro Valdir Balbino Diniz, militante do MST e assentado da Reforma Agrária, do assentamento Madre Cristina, que fez sua páscoa dia 30 de janeiro de 2024 e agora se encontra em outro plano conforme os desígnios de Deus. A família Diniz ingressou no MST nos anos 90 e caminham deixando legado da luta pela Reforma Agrária, defendendo a vida em comunidade dos povos do campo e das florestas e a produção sem veneno, que supere o modelo de degradação do agronegócio. Valdir é exemplo na defesa da agroecologia, da natureza como nossa mãe Terra, viveu e fez sua páscoa com coragem. Em nome do nosso grande companheiro e irmão da CPT, ecoamos a luta, cuidado e amor verdadeiro de sua companheira Aparecida Diniz, suas filhas Andreia Diniz e Vanessa Diniz, seu neto Yago e as netas Aurora e Maria. Nécta Dizem que o dia começa, quando o sol aparece, Mas na teoria do conhecimento...

QUILOMBOLAS DO FORTE RECEBEM DIPLOMA DE CONCLUSÃO DE CURSO TÉCNICO EM AGROECOLOGIA

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                                (Imagem 1: CPT RO) A comunidade Quilombola do Forte Príncipe da Beira recebeu na noite de ontem a entrega dos certificados de finalização do curso técnico em agroecologia em parceria com o Instituto Estadual de Desenvolvimento da Educação Prifissional - IDEP e o Centro Técnico Estadual de Educação Rural Abaitará (CENTEC ABAITARÁ) ✊🏾🌱 Foram ao todo 15 novos técnicos, nas quais a maioria da turma é composta por mulheres de diversas idades, mostrando a força e protagonismo feminino na Comunidade. O curso contou com a duração de um ano e meio, sua formação é voltada para realidade da comunidade na produção de alimentos agroecológicos, e uma parceria com a Associação Quilombola do Forte - ASQFORTE, em que destacamos como um sonho da liderança de Elvis Pessoa, que hoje se tornou realidade.                                                 (Imagem 2: CPT RO)                                            (Imagem 3: CPT RO)                                          

“Associação Quilombola do Forte Príncipe da Beira”, portfólio conta a história da comunidade quilombola do Vale Guaporé de Rondônia

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                                                  (Imagem 1: Capa) A Associação Quilombola do Forte - ASQFORTE em parceria com o Programa Nacional dos Comitês de Cultura instituído pelo Ministério da Cultura, lançam o portfólio contando a história da comunidade quilombola do Real Forte Príncipe da Beira, a partir do chão de seu território. O documento traz o histórico da origem da comunidade, sua visão, missão, metas e ações desenvolvidas com centralidade na luta histórica pela demarcação de terras e seu reconhecimento legal no estado de Rondônia. “Fiquei até emocionada, minha comunidade está recebendo visibilidade e com esse reconhecimento vamos poder resguardar nossa identidade, cultura e tradição, tudo isso graças a cada um irmão e irmã quilombola” relata a presidente da Associação Quilombola do Forte, Nucicleide da Paz Pinheiro. O documento é mais uma vitória da luta quilombola, que resiste e reivindica que suas realidades estejam frente ao poder público, contribuindo para a conqu